sexta-feira, 27 de abril de 2012

Avisos III

Pasta de Textos + Leitura


Há mais dois textos para serem lidos, para a próxima aula, 08/05/2012, na pasta da disciplina,. Um se chama "Um pequeno sim e um grande não", do George Grosz e um polígrafo composto por vários capítulos do livro "Estilos, Escolas e Movimentos", da Amy Dempsey.

O texto do George Grosz, artista dadaísta, poderá servir como apoio a atividade sobre os filmes, explicada anteriormente. O polígrafo montado a partir dos capítulos do livro da Amy Dempsey (que vai desde o Futurismo até a contemporaneidade, focando apenas nos movimentos e vanguardas influentes e necessários para a compreensão e solidificação da intervenção, da performance e da instalação como práticas reconhecidas) é ESSENCIAL para a próxima aula, assim como é ESSENCIAL para a compreensão dos dois capítulos (capítulos 6 e 7) da RoseLee Goldberg e, consequentemente, para a compreensão do livro da Regina Melim.

terça-feira, 24 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Avisos II


Pasta de Textos + Leitura
Conforme avisado em postagem anterior, a pasta de textos da disciplina está no no xerox do Multiusopasta 336. A pasta está no nome da disciplina "Intervenção/Performance/Instalação" e no nome de Nivalda Assunção e Paulo Vega Jr.
Para as discussões nas próximas aulas e para auxiliar a leitura do livro "Performance nas Artes Visuais", da Regina Melim, os discentes devem fazer cópia dos capítulos 6 (Arte viva: c. 1933 à década de 1970) e 7 (A arte das idéias e a geração da mídia: 1968 a 2000) do livro "A Arte da Performance", da RoseLee Goldberg.
P.S.: o quanto antes tiverem os capítulos em mãos e começarem a leitura, melhor. Os dois capítulos   de "A Arte da Performance", da RoseLee Goldberg, somam 106 páginas, sem contar as quase 100 páginas do "Performance nas Artes Visuais", da Regina Melim.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Avaliação: Vincere + Arquitetura da Destruição + Vídeos Experimentais

Conforme explicado na aula de ontem, 17/04/2012, a atividade de avaliação consiste em uma resenha (mínimo de páginas: 2, máximo de páginas: 4). Na resenha, deverão estabelecer e elucidar relações entre os filmes vistos em aula (Vincere, Arquitetura da Destruição e um dos Vídeos Experimentais abaixo), os movimentos artísticos (Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo), o contexto artístico/histórico, etc. Para tal, os textos recomendados para a aula devem servir de apoio, assim como, também, devem procurar apoio em outras fontes bibliográficas, como livros de História da Arte (todo mundo indo para a Biblioteca Central!). Prazo final para postagem e envio do arquivo: 15/05/2012 até meia-noite. A atividade deverá ser postada no blog e enviada como arquivo de texto (.docx) para o endereço: paulovegajr@gmail.com.

Abaixo, para os que faltaram a aula e para os que foram e querem rever, os vídeos dadaístas e surrealistas que assistimos. Dessa forma, para o trabalho, devem selecionar um deles, porém, caso não estejam satisfeitos com as opções, podem selecionar outro vídeo experimental dadaísta e/ou surrealista e o link do vídeo deverá ser postado no blog, dizendo ser essa a sua escolha.

Man Ray: Le Retour A La Raison (1923) (duas versões)


Man Ray: L'Etoile de Mer (1928)


Fernand Léger: Ballet Mecanique (1924)


René Clair: Entr'Acte (1924)


Luis Buñel/Salvador Dalí (1929)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Avisos

Pasta de Textos
O livro "A Arte da Performance", da RoseLee Goldberg, está no xerox do Multiuso, pasta 336.
A pasta está no nome da disciplina "Intervenção/Performance/Instalação" e no nome de Nivalda Assunção e Paulo Vega Jr.
Para a próxima aula, 17/05/2012, discutiremos os capítulos 3 (Dadá) e 4 (Surrealismo).

"Performance nas Artes Visuais", de Regina Melim
A discussão prevista para 24/04/2012 foi transferida para 29/05/2012, tendo em vista que a maioria da turma não comprou/recebeu o livro.

Feriado e Aula à Distância
Dia 01/05/2012 é feriado e no dia 15/05/2012 nossa aula será à distância, através de atividade a ser divulgada no blog.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Boitê-en-valise



A obra consiste em uma caixa com mais de 60 reproduções das obras mais conceituadas de Duchamp, incluindo os readymades Paris air, Traveller's folding item e Fountain, e várias réplicas de suas pinturas e outros trabalhos mais gráficos. Em entravistas, Duchamp explicitou sua intenção de carregar um museu portatil com suas melhores obras para qualquer lugar, e era possivel até vende-las, como um comerciante que passa de porta em porta com uma mala cheia de tranqueiras. A obra tem um caráter auto-depreciatório e masturbatório, e estabelece diálogo com o movimento posterior a obra, o pop art. São obras de brinquedo feitas para vender, um tipo de masturbação artística.
Foram feitas mais de 300 maletas, sendo que as primeiras são edições de luxo, feitas em couro.

Bibliografia: http://artsearch.nga.gov.au/Detail.cfm?IRN=64922&PICTAUS=TRUE
http://hoodmuseum.dartmouth.edu/exhibitions/theboxinavalise/

terça-feira, 10 de abril de 2012

10/04/2012 - Filme: Arquitetura da Destruição (Undergångens Arkitektur)


Sinopse: Arquitetura da Destruição está consagrado internacionalmente como um dos melhores estudos já feitos sobre o nazismo no cinema. o filme de Peter Cohen lembra que chamar Hitler de artista medíocre não elimina os estragos provocados pela sua estratégia de conquista universal. O veio artístico do arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. Hitler queria ser o senhor do universo, sem descuidar de nenhum detalhe da coreografia que levava às massas à histeria coletiva a cada demonstração. O nazismo tinha como um dos seus princípios fundamentais a missão de embelezar o mundo. Nem que, para tanto, destruísse todo o mundo. Leon Cakoff.


domingo, 8 de abril de 2012

Le Bec Auer

Le Bec Auer, água-forte, 1968.


A obra Le Bec Auer é uma gravura de técnica água-forte, datada de 1968, último ano da vida de Marcel Duchamp e faz parte de uma série de dezoito águas-fortes concebidas e elaboradas num período de quatro anos. Tais gravuras constituem-se no mais extenso conjunto de ilustrações dedicado pelo artista a um livro desde então. Este conjunto de ilustrações está dividido em dois volumes, cada um com nove gravuras e que integram o livro chamado The Large Glass and Related Works, de Arturo Schwartz. O primeiro volume apresenta, através das sete primeiras águas-fortes, os sete elementos mais importantes de O Grande Vidro; as duas últimas falam de como a obra era antes de se quebrar e como possivelmente seria se tivesse sido finalizada. 

O Grande Vidro, 1915.


No volume dois, Duchamp explorou o ciclo de Les Amants e deu continuidade a narrativa da Noiva e do Celibatário que fora interrompida num momento crucial de O Grande Vidro – o momento em que os dois estão prestes a se encontrar. Le Bec Auer faz parte do segundo volume de ilustrações e, cronologicamente, é a quarta gravura do conjunto, embora isto não corresponda com a ordem lógica da história. Compreende uma das cinco gravuras que mostram os amantes em vários momentos de amplexo amoroso. 

À Propos de Jeune Soeur, 1911, Óleo sobre Tela, 73x60.


O bec auer – um tipo especial de lampião de gás, que a mulher aparece segurando – parece ser a mais evidente fonte iconográfica desta gravura. Este lampião pode ser encontrado nos primeiros trabalhos de Duchamp, a exemplo de um retrato que ele fez de sua irmã Suzzanne, em 1911, À Propos de Jeune Soeur, e também em Portrait de Joueurs D´échecs. O lampião de gás é uma fonte de luz que se interpõe entre a realidade referencial e o olho do artista, uma vez que a iluminação possui o poder de desvelar, mas também de distorcer. Numa pintura, por exemplo, ele pode conferir desvio colorante, pois o gás atribui uma cor verdejante aos objetos. Duchamp mesmo explicara que “Quando você pinta à luz verde e que você olha no dia seguinte à luz do dia, é muito mais violeta, mais cinza, ao modo como pintavam os cubistas nesse momento. Era um procedimento fácil para obter uma descida de tons, uma grisalha.” Para Duchamp o poder colorante equivale à luz. Finalmente, é possível perceber que a figura da mulher em Le Bec Auer é evocada em Étant Donnés através da luz acesa do bec auer, nudez exposta, colorida e relacionada ao poder feminino de dar à luz.


Referência Bibliográfica

terça-feira, 3 de abril de 2012

Étant Donnés


Étant Donnés, a última grande obra de Marcel Duchamp, é constituída de uma grande porta de madeira, envelhecida, como se atrás dela houvesse alguma espécie de porão ou depósito abandonado. À altura dos olhos, quando se aproxima da porta, percebe-se que dois furos alinhados ao centro permitem ao espectador exercitar sua curiosidade: ao espiar para dentro da obra, vislumbramos, através do recorte de um muro em ruínas, uma mulher nua, deitada numa estranha paisagem, cuja atmosfera de sonho é alimentada pelo lampião que a mulher segura na mão esquerda.


A obra, que começara a ser idealizada em 1946, só ficou conhecida pelo público após a morte de Duchamp, em 1968, e no ano seguinte foi montada a partir do manual de instruções que o artista deixara.
A enigmática figura feminina, cujo rosto não podemos enxergar, fora realizada a partir da escultora brasileira Maria Martins, amante de Duchamp; Martins posara nua para que o artista a fotografasse, numa pose que alude à obra L’Origine du Monde, de Gustave Courbet, de 1866.



O voyeurismo presente em Étant Donnés está repleto de um discurso sobre o desejo e as barreiras impostas pelas instituições sociais, assim como a construção da imagem da mulher, a questão da transposição do privado para o íntimo e o jogo entre espectador, obra e a própria História da Arte.

Fontes:

http://textosetextos.wordpress.com/2010/03/04/etant-donnes/

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Prière de Toucher, 1947.


Prière de Toucher (Por Favor Toque.) – 1947. Duchamp, Marcel.

A obra trata-se de uma capa francesa do catálogo de uma exposição com o título de O Surrealismo em 1947 organizada por André Breton na galeria Maeght, Paris. Uma ilustração contendo materiais como espuma, veludo, pigmentos e cartolina. Retrata um seio de forma caricata, dando uma imagem jocosa a obra. Duchamp trabalha menos com o valor estético da obra e sim com o conceito nela embutido, nesse caso com a quebra da barreira entre a obra e o espectador, trazendo em seu próprio título uma mensagem direta de participação com a obra, ou seja, pretende trazer ao espectador uma proposta de experiência tátil. Para além disso, a imagem de um seio sugere certa dimensão erótica da qual o autor costumava apropriar em suas obras.

http://www.centrepompidou.fr/education/ressources/ens-duchamp/ens-duchamp.htm
http://www.philamuseum.org/collections/permanent/89754.html?mulR=1713|53
http://www.flickr.com/photos/cantandoenladucha/5206049173/

domingo, 1 de abril de 2012

50 cc of Paris Air-1919 13.3 cm

A obra consiste numa ampola de vidro preenchida com ar de paris e levado a Nova York por Marcel Duchamp. A obra pertence ao Museu de Arte da Filadélfia nos dias de hoje. Em 1920 a obra foi dada pelo artista como presente para Walter Arensberg(colecionador de arte, poeta e crítico norte americano).O original foi quebrado e refeito posteriormente(1949)por Duchamp. Apesar do nome da obra o volume original de ar não era de 50 centímetros cúbicos mas talvez de 125 cc, embora quando réplicas foram feitas 50 cc de ar foram colocados. A ampola usada por Duchamp aproximasse muito das ampolas sagradas usadas para coroações contendo água benta,  esse não é o único readymade de Duchamp ligado a cerimônia de coroação. Em outra obra entitulada Comb(pente)vemos um objeto que era também usado para tais cerimônias.
comb,1916